Estudantes de medicina de Itaperuna/RJ criam projeto com provas práticas para estimular o desenvolvimento dos acadêmicos
Itaperuna 02 de novembro 2021
Projeto “Acadêmicos em Ação” tem provas práticas e teóricas de conhecimentos sobre o curso e tem o objetivo de preparar os estudantes a realizarem provas práticas de residência médica. Próxima prova da competição será no sábado (30).
Acadêmicos de medicina de uma universidade em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, desenvolveram um projeto com o objetivo de preparar os estudantes para realizarem provas práticas de residência médica e para estimular o aprendizado de forma lúdica.
O projeto se chama Acadêmicos em Ação e conta com três encontros, em formato de competição, ao longo dos meses de setembro, outubro e novembro.
“Nós sabemos que, infelizmente, estudantes de medicina acabam ficando mal vistos quando se fala sobre jogos esportivos de medicina. Nossa ideia é mudar esse pensamento”, disse Maria Fernanda Viana, uma das integrantes da organização do projeto.
De acordo com Maria Fernanda, diferente dos conhecidos jogos universitários esportivos, este projeto foca especificamente nas habilidades acadêmicas.
O primeiro encontro foi no dia 17 de de setembro, o segundo será no próximo sábado (30) e o último no dia 13 de novembro. Os organizadores pretendem realizar novas edições a partir do próximo ano, com a participação de acadêmicos de outras universidades, visando as flexibilizações das medidas impostas por conta da pandemia de Covid-19.
Os participantes puderam se inscrever pelas redes sociais do projeto e passaram por uma espécie de processo seletivo para participar das provas, que serão realizadas por acadêmicos da cidade. A participação é gratuita e o projeto conta com o patrocínio de empresas locais e apoio de empresas e instituições que disponibilizam equipamentos e estruturas para a a realização das provas.
Os interessados em acompanhar a competição poderão assistir pela internet. Os links são disponibilizados no perfil do projeto.
Além das competições, a programação também conta com palestras com profissionais da área.
“A gente quer ensinar uma coisa que não é ensinada pra gente na faculdade: como se comportar em uma prova prática de residência médica. Tem um material que a gente tá usando como respaldo para fazer nossas provas de uma forma lúdica, inovadora e divertida”, disse Laísa Lemos, outra integrante da diretoria do projeto.
O projeto foi idealizado pelos universitários Arthur Carvalhal Gonçalves, Laísa Lemos e Maria Fernanda Viana e conta com equipes de apoio, além de empresas patrocinadora. O projeto também conta com apoio logísticos de instituições que disponibilizam equipamentos e estruturas para que as provas sejam realizadas.
Nossa ideia é mudar a metodologia de ensino tradicional já utilizada nas escolas médicas brasileiras, trazendo pro ambiente acadêmico uma maneira de aprendizado lúdica e dinâmica fazendo com o aprendizado seja potencializado”, destacou Arthur.
Como é a competição?
Os inscritos são divididos em grupos de 7 pessoas e, depois, divido em subgrupos, sendo dois representantes para o internato, três serão da Clínica Médica e outros dois do Ciclo Básico.
Com estas divisões, os participantes serão avaliados de forma justa para cada grau de conhecimento e vai abranger estudantes do 1º ao 12º períodos da faculdade.
O projeto
O Acadêmicos em Ação é um Projeto Extensivo, autossustentável, sem fins lucrativos, que busca mudar a metodologia de ensino teórico e prático dos futuros profissionais da saúde, implementando o conceito de jogos acadêmicos. O intuito é criar um ambiente lúdico, interativo, didático e inovador de aprendizagem nas instituições de ensino, afim de transformar o método de estudo tradicional já utilizado nas escolas médicas brasileiras.
O projeto conta com duas modalidades: on-line e presencial.
Tendo em vista o atual cenário pandêmico e presando pela segurança de todos os participantes, as vagas para a modalidade presencial são limitadas ao público local, respeitando, assim, todas as normas de proteção contra o vírus. A modalidade on-line está disponível para todos que não passaram no processo seletivo feito pela diretoria do projeto e, também, para estudantes de todas as universidades do país.
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