ELEIÇÕES: A Presença nas Redes Sociais e a Falta de Noção na Política

Itaperuna 02 de fevereiro de 2024

Nas eleições locais deste ano, um fenômeno peculiar tem chamado a atenção: o surgimento de pré-candidatos que se assemelham aos “bobos da corte” da era medieval, ávidos por atenção e destaque, muitas vezes à custa da seriedade e relevância política.

Com o advento das redes sociais, a política local encontrou uma nova arena para o engajamento cívico e a mobilização eleitoral. No entanto, essa plataforma também deu espaço para candidatos menos convencionais que buscam notoriedade a qualquer custo.

Em meio a esse contexto, surge alguns pré-candidatos a vereador que tem chamado atenção pela sua presença incessante nas redes sociais. Seja uma agulha que cai, um cachorro que late, ou uma poça d’água que se forma, lá está ele, pronto para fazer um vídeo e compartilhar com seus seguidores.

  • O pré-candidato utiliza as redes sociais como uma ferramenta para ganhar visibilidade e interagir com potenciais eleitores. No entanto, sua abordagem excessivamente oportunista pode afastar parte do público, que busca conteúdo político mais substancial e relevante.
  1. Falta de Noção:
  • Sua constante busca por atenção revela uma falta de noção sobre os limites do que é apropriado na esfera política. A falta de discernimento em relação ao conteúdo que compartilha pode prejudicar sua credibilidade e sua imagem como candidato sério e comprometido com as demandas da comunidade.

Impacto Eleitoral:

Embora o pré-candidato possa ter conquistado certo alcance nas redes sociais, é questionável se essa estratégia renderá dividendos eleitorais. A falta de substância em sua abordagem pode alienar eleitores em potencial e enfraquecer sua posição competitiva nas eleições.

O surgimento de pré-candidatos que priorizam a busca por atenção nas redes sociais em detrimento da seriedade política levanta questões importantes sobre a natureza da democracia digital e os desafios enfrentados pelos eleitores na era da informação. A presença online não deve substituir o compromisso com a responsabilidade e a integridade política. Aos eleitores cabe discernir entre o espetáculo e a substância, e exigir representantes que estejam verdadeiramente comprometidos com os interesses da comunidade.

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