Workshop de Tecnologias Assistivas apresenta novidades para alunos com deficiência

Itaperuna 20 de abril de 2024

Professores que trabalham com Educação Especial participam de processo de escolha de novos equipamentos

Imagine um equipamento que proporciona a leitura e a escrita em Braille para estudantes com deficiência visual, ou um painel com nove botões sensíveis ao toque que substitui o teclado do computador e permite aos alunos com necessidades especiais a digitação das letras. Essas foram algumas das novidades apresentadas no II Workshop de Tecnologias Assistivas, realizado nesta quinta-feira (18/04), no Colégio Estadual José Leite Lopes (NAVE), no Andaraí, Zona Norte do Rio.

O evento foi organizado pela Superintendência de Projetos para Educação Especial, da Subsecretaria de Planejamento e Ações Estratégicas da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), e contou com a participação de seis empresas expositoras e de professores da rede estadual que trabalham com Educação Especial. O uso das tecnologias assistivas permite que os alunos com deficiência tenham mais autonomia e independência no dia a dia nas salas de aula, além de proporcionar a inclusão.

Durante o workshop, os professores puderam conhecer diversos equipamentos disponíveis no mercado, como um conjunto de tapetes educativos em forma de jogos que auxiliam no aprendizado de Matemática, História e Geografia. Um dos tapetes faz até uma espécie de quiz sobre o combate à dengue. Outra grande novidade é uma câmera com inteligência artificial, acoplada a um óculos. Destinado aos deficientes visuais, o produto é capaz de escanear e “ler” textos em três idiomas (português, espanhol e inglês), fazer reconhecimento facial e identificar cores.

A ideia é que os professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais e os Centros e Núcleos da Educação Especial participem do processo de escolha dessas novas tecnologias, de acordo com as especificidades pedagógicas dos estudantes.

– O evento apresentou o que há de mais moderno em tecnologias para os nossos alunos da Educação Especial e, com certeza, para os alunos da rede como um todo, porque a tecnologia está aí. É uma coisa extremamente democrática. Mais uma vez, reforçamos um modelo que trouxemos como inovação, que foi um sucesso no primeiro workshop entre nossos queridos professores, que entendem o que acontece no chão da escola. Dessa maneira, eles vão fazer o ranqueamento das tecnologias, determinando para a Seeduc o que tem de relevância no processo de ensino e aprendizado, e na melhora que terão para propor aos alunos – disse Daniel Bove, superintendente de Projetos para Educação Especial da Seeduc.

De acordo com o superintendente, os professores terão um prazo de aproximadamente 20 dias para preencher um formulário com a avaliação dos equipamentos e encaminhar para a secretaria. Para quem não pôde comparecer ao evento ou assistir on-line no dia, o conteúdo do workshop estará disponível na plataforma da Seeduc.

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