Pets como tratamento para a solidão

Itaperuna 04 de março de 2021


O assunto de hoje é incrível: pets como tratamento para a solidão.

Os pets já são vistos há muito tempo como apoio emocional em tratamento de doenças, na recuperação de depressão, no pós luto, por exemplo.

Eles conquistam o coração, são canal de afeto, ajudam no fluxo da expressão humana.


Pessoas que sofrem grandes traumas encontram nos seus pets uma solução agradável para curarem feridas emocionais ou recuperarem a autoestima, afinal os bichinhos de estimação oferecem aquele contato voluntário e generoso, cheio de atenção e parceria, ou mesmo que sejam animais que servem mais para contemplação, como o peixe de aquário, por exemplo, mas em algum ponto ocorre esse contato empático.


Isso tudo a gente já sabia, já ouviu de alguém. E eles são sempre maravilhosos e benvindos – os cães-guia, os gatinhos, para os idosos, os cãezinhos menores, os de grande porte ou raça nobre.

Os cavalos, por exemplo, para os que têm mais possibilidade, são extremamente eficientes para tratar vários quadros de desestabilidade emocional. Enfim, as opções são várias e todas muito especiais.
É certo que nesse tempo de recesso social fica mais desafiante manter adequadamente o seu pet, seja do ponto de vista financeiro, seja do ponto de vista social. Mas aqui entra a grande dica de hoje: você sabia que os pets auxiliam muito para tratar a solidão?
Exatamente. Ainda mais nesse tempo de pandemia, você já pensou em ter um pet para atravessar melhor essa reclusão? Seja qual for o pet escolhido, ele é muito eficaz no combate ao quadro depressivo.

Mas não é apenas ter o pet e pronto. É gerar uma rotina inteligente, seja de caminhada, seja de brincadeiras, seja do cuidado que ele requer.
Até o pet mais quietinho, como o gato, é parte do quadro de recuperação da pessoa acometida de desníveis emocionais como a solidão. Você faz fotos, até cria um blog com o seu pet, você escreve ou grava a respeito dele, ou simplesmente dedica tempo de bem estar ao lado dele.
Para quem vive cercado de gente ou com agenda apertada pode parecer preocupante ter um pet, pelos cuidados. Mas para quem está recluso ou sente falta de contato e afeto, quem viveu um luto ou separação, um desemprego, essa pode ser uma boa ideia.
Há quem tenha transformado isso numa grande aventura, como é o caso de um rapaz que saiu viajando por todo o Brasil e América do Sul com seu pet, e olha que recebeu até patrocínio! O cachorro Shurastey e seu dono estão até no site Mochileiros, contando como ele largou uma vida de escritório, pegou seu fusca, adaptou e foi viver como queria. Olha que coisa!
Você pode não sair por aí com seu pet nem virar blog famoso, mas pode criar uma rotina muito melhor, cheia de afeto voluntário, criatividade, risadas. Isso combate em cheio a solidão, ajuda a reestruturar aqui dentro, quem você é. E você vai conhecer outras pessoas que também fazem o mesmo – olha aí um novo grupo de convivência chegando!
Pense nisso, vale a pena. E me conta como foi, quero saber qual foi essa jornada, qual é a sua história.

Um super abraço e até a próxima!

José Fernandes Vilas

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