Caos no consignado do servidor do estado do Rio de Janeiro
Itaperuna 16 de março de 2021
A quem interessa o atraso na normalização dos empréstimos consignados para os servidores do estado do Rio de janeiro?
Nenhum banco se manifesta sobre o assunto, nenhum dos servidores ou responsáveis pelo orgão gestor, a quem incumbe a implantação do sistema de gerenciamento dos empréstimos consignados dão uma resposta e por fim, ninguém vê uma entidade de classe ou representativa correndo atrás de resolver esse problema, como consequência temos 460 mil servidores ativos, inativos e pensionistas a mercê dos bancos, que cobram juros abusivos, pasmem, em plena pandemia, onde muitos servidores estão passando pelas mais diversas privações e dificuldades financeiras.
Desde maio de 2020 nenhum servidor subordinado ao executivo, consegue fazer qualquer operação financeira, seja de contrato novo, seja de refinanciamento ou compra de dívida, tendo seu direito a acessar o credito mais barato, frontalmente atacado e o pior, ninguém se manifesta em defesa desses servidores.
Ninguém mesmo porque esse blog já buscou resposta com Deputado que deveria pelo menos responder sobre a situação, mas finge demência que é melhor silenciar do que errar.
Não é novidade que mais de 40% desses servidores passam por grande penúria, enquanto diversas outras categorias gozam de prestígios como abono natalino, auxilio creche, educação e dezenas de outros benefícios , com um pequeno detalhe, pasmem senhores : nenhum serventuário da justiça, juiz ou desembargador, nenhum servidor do ministério público, assim como nenhum promotor ou procurador, nenhum servidor da defensoria pública ou defensor público, assim como nenhum dos deputados e servidores da Alerj, isso mesmo, nenhum deles, ficou sem acesso ao crédito fácil, rápido e barato dos consignados dos bancos públicos ou privados, porque simplesmente cada um desses orgãos tem autonomia financeira e administrativa e eles mesmos administram seus contratos de consignados.
Alguém acredita que se um magistrado, promotor ou defensor público estivessem no mesmo barco, essa situação não teria se resolvido num piscar de olhos?
O governador se silencia, os nobres deputados não se manifestam, até mesmo o defensor geral do Rio de Janeiro, mesmo após ser provocado, não se manifestou trazendo algum alento aos servidores, que aos poucos perdem a esperança de honrarem seus compromissos. Enquanto isso grande parte desses servidores, a anos sem reajustes, sem nenhum aumento, tomam empréstimos a juros altíssimos e cada vez se endividam mais.
A resposta agora ficou mais fácil. A quem interessa a suspensão dos empréstimos consignados para os servidores do estado do Rio de Janeiro.
Aguardo as respostas nos comentários.