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Prefeito Nel e a Renovação do Contrato da Plural: Um Jogo de Interesses?


O atual prefeito Emanuel Medeiros, o Nel, que recentemente renovou o contrato com a empresa Plural para a coleta de lixo, tem uma trajetória que se entrelaça com essa contratação desde antes de assumir o comando da Prefeitura. Por quatro anos, Nel ocupou o cargo de vice-prefeito e, nesse período, que foi um período que era a “costela” do ex prefeito Alfredão, acompanhou de perto o processo de licitação que levou a Plural a assumir os serviços de limpeza urbana na cidade.

Nel e Alfredão/Foto divulgação

A história dessa licitação, no entanto, não pode ser contada sem também mencionar a maioria dos vereadores que preferiram seus cargos a terem que fiscalizar esse contrato que é de conhecimento escuta de todos que a empresa ganhou com preço muito baixo.

Nos corredores da Prefeitura Municipal de Itaperuna e entre os trabalhadores que frequentam os conhecidos “amarelinhos” da cidade, sempre se comentava que o empresário Aloízo Ferreira Gonçalves Júnior, conhecido como Juninho do Motel, tinha interesse em assumir a coleta de lixo no município. No entanto, sua proximidade com o poder municipal se fortaleceu apenas recentemente, após a vitória eleitoral de Nel. Atualmente, ele assessora a Secretaria de Obras, o que tem gerado ainda mais especulações sobre sua influência na gestão dos serviços públicos.

Aloizo Júnior/foto de rede social

Vale lembrar que em 2017, na gestão do então prefeito Dr. Marcus Vinícius, uma empresa de lixo foi contratada por meio de um processo emergencial, levantando suspeitas. O Ministério Público identificou possíveis irregularidades nesse contrato, o que levou ao afastamento de Marcus Vinícius do cargo. Com isso, o prefeito interino Rogerinho assumiu a Prefeitura.

Marcus Vinícius retornou ao cargo de prefeito, retomando a chefia do Executivo. Esse episódio reforça o histórico de contratações controversas no setor de limpeza urbana em Itaperuna, trazendo à tona questionamentos sobre os interesses políticos e empresariais por trás dessas decisões.

Agora, com a renovação do contrato da Plural por Emanuel Medeiros, muitos se perguntam: houve um real benefício para a população ou apenas a continuidade de um “esquema” que se desenha há anos?


Veja o Contrato:

O preço da liberdade é a eterna vigilância

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