Notícias Gerais

Itaperuna e o Ciclo do Poder: Até Quando?

Itaperuna 17 de fevereiro de 2025

Nel/Alfredão/ Marcus Vinicius

A política de Itaperuna tem suas peças bem definidas há anos. Figuras estratégicas, apelidadas de “coronéis”, sempre foram os grandes articuladores nos bastidores, garantindo cargos e favores em troca de lealdade. A lógica era simples: “metade é meu, porque fui eu que te arrumei esse emprego”. Esse modelo de governança perpetuou-se por décadas, até que o povo, cansado das velhas práticas, enxergou uma esperança em Marcus Vinícius.

Ele chegou como o “salvador da pátria”. O clamor era uníssono: Itaperuna queria mudanças, queria liberdade dos coronéis. Mas, como já vimos acontecer antes, a esperança virou frustração. No lugar da renovação, veio a política dos privilégios. Vereadores foram agraciados com benefícios altíssimos, mas, no momento decisivo, os votos não casaram. O resultado? Marcus Vinícius não conseguiu se sustentar no poder e perdeu a eleição para Alfredão.

Com Alfredão, a história se repetiu. O poder foi entregue novamente aos vereadores e, mais uma vez, quando os votos não se alinharam, a reeleição se tornou inviável. Agora, quem entra em cena é o vice-prefeito Nel, um vereador com 20 anos de trajetória no município. Pelo que se desenha, ele caminha para a mesma armadilha política que derrubou seus antecessores.

E enquanto isso, a gestão das secretarias se torna um jogo de forças. Algumas fontes indicam que há uma desordem interna e que o secretário de governo e o de gabinete irmão do prefeito Nel, se desdobra para manter a engrenagem funcionando. Mas há limites. Quando a rédea é puxada, tudo trava.

O povo assiste, com a esperança de que as coisas irão melhorar. Mas os mais atentos, aqueles que realmente entendem a política, estão inquietos. O silêncio de certas lideranças e a falta de posicionamento estratégico preocupam.

Agora, fica a pergunta: até quando Itaperuna vai aceitar esse ciclo vicioso?

A política local precisa de um novo rumo, mas isso depende de um fator crucial: a consciência do eleitor. O que você pensa sobre esse cenário? Vamos debater nos comentários!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *