O comportamento prejudicial nas disputas públicas


Itaperuna 20 de setembro de 2024

Em qualquer ambiente competitivo, seja ele político ou profissional, a postura de quem participa tem um impacto profundo na imagem que se constrói. No cenário público, especialmente, a responsabilidade de quem ocupa uma posição de destaque vai além das palavras proferidas.

Infelizmente, há quem escolha um caminho mais fácil, utilizando-se de sua influência e do espaço de fala para atacar, depreciar e desmerecer o trabalho alheio. Em vez de usar a oportunidade de dialogar com a sociedade para apresentar propostas sólidas e buscar soluções, essas figuras preferem focar em ataques pessoais, travando uma batalha de vaidades. A imunidade que certos cargos oferecem deveria ser um privilégio para defender ideias e promover o bem-estar coletivo, não para lançar mão de acusações irresponsáveis ou ofensas.

Há ainda aqueles que veem na política um jogo de interesses pessoais, dispostos a negociar seu apoio em troca de benefícios, cargos ou até mesmo outras vantagens que nada têm a ver com o interesse público. A flexibilidade de convicções e a constante mudança de alianças, à medida que as oportunidades surgem, revela não um espírito de adaptação, mas sim uma falta de compromisso com os valores essenciais que deveriam guiar qualquer agente público.

O triste é que, no fim, quem perde não é apenas o ambiente político, mas também a população, que espera ser representada por pessoas que prezam pela ética e pelo respeito mútuo. Cabe à sociedade estar atenta e exigir mais daqueles que se propõem a ocupar cargos públicos, rejeitando as práticas que visam mais a autopromoção do que o verdadeiro serviço ao bem comum.


O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA

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