ATENÇÃO: Adolescente Autista de 13 anos morre após ser agredido por alunos em escola; família denuncia série de descasos
Itaperuna 20 de abril de 2024
Adolescente de 13 anos morreu uma semana depois de dois alunos da sua turma pularem sobre suas costas; polícia investiga como morte suspeita
Um adolescente de 13 anos morreu uma semana depois de ter sido agredido por dois estudantes na escola em que estudava, em Praia Grande, litoral de São Paulo, na última terça-feira (16/4). Segundo o pai, a vítima apresentava fortes dores após os meninos terem pulado sobre as costas do garoto.
Carlos Gomes era aluno do 6° Ano da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, localizada no bairro Vila Mirim. De acordo com o boletim de ocorrência, a agressão teria acontecido dentro da unidade. Os dois alunos, que são da mesma turma de Carlos, teriam pulado sobre as costas do adolescente.
O menino foi levado pelo pai ao Pronto Socorro Central da cidade, onde foi medicado e liberado, no último dia 9. No entanto, conforme o registro, as dores continuaram. O pai, então, o levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, onde Carlos foi internado.
Na última terça-feira, o adolescente foi encaminhado ao Hospital Santa Casa de Santos. Porém, Carlos não resistiu e morreu dentro da unidade de saúde, segundo o boletim.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou, em nota, que a Polícia Civil investiga a morte do adolescente. Segundo a pasta, foi solicitado exame necroscópico. O caso foi registrado como morte suspeita.
Em nota, a Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc) disse que “lamenta profundamente o falecimento do estudante”. A pasta informou ainda que “a Diretoria de Ensino de São Vicente instaurou uma apuração preliminar interna do caso e colabora com as autoridades nas investigações”.
Deputada envia ofício
Após tomar conhecimento do caso, a deputada estadual Andréa Werner (PSB) informou ter encaminhado o ofício às secretarias estaduais de Segurança Pública e Educação, na noite dessa quarta-feira (17), cobrando investigação urgente sobre a morte do adolescente.
Andréa, que coordena na Alesp a Frente Parlamentar pela Inclusão Escolar, disse que também solicitou abertura de inquérito à Promotoria Criminal em Santos. “A escola tem que ser um lugar seguro para todas as crianças e adolescentes”, afirmou.
A renomada Dr. Ana Beatriz se pronunciou em suas redes sociais. (Veja)
Ele não era autista!
Estão tirando o foco do bullying, q era real, e colocando no autismo, q no caso dele não era verdade!