Lenda do futebol brasileiro, Zagallo morre aos 92 anos
Itaperuna 06 de janeiro de 2024
Multicampeão como jogador e como técnico, Velho Lobo deixou seu nome marcado na Seleção e na Copa do Mundo
Único quatro vezes campeão da Copa do Mundo, comandante da mítica seleção brasileira de 1970 e um dos maiores nomes do futebol na história do país, Mário Jorge Lobo Zagallo morreu aos 92 anos, no Rio. A informação foi confirmada pela família através das redes sociais, no início da madrugada deste sábado (6).
O multicampeão estava internado desde 26 de dezembro e morreu em decorrência de uma falência múltipla dos orgãos. O velório e sepultamento do corpo serão no domingo (7), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, às 16h. O público poderá se despedir da lenda brasileira a das 9h30 na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
O Velho Lobo deixa seis filhos: Maria Emilia de Castro Zagallo, Paulo Jorge de Castro Zagallo, Mário César Zagallo, Maria Cristina de Castro Zagallo. Sua esposa, Alcina de Castro, com quem foi casado por 57 anos, Alcina, havia morrido em 2012.
16 anos de carreira como jogador
Como jogador de futebol, Zagallo começou a carreira como juvenil do America, em 1948, antes de se transferir para o Flamengo em 1950, ainda nas divisões de base. Naquele ano, servindo ao Exército, esteve presente na final da Copa, no Maracanã, e viu a derrota do Brasil para o Uruguai, por 2 a 1.
Já como jogador profissional, foi tricampeão do Campeonato Carioca pelo Flamengo entre 1953 e 1955. Ponta esquerdo habilidoso e moderno para o seu tempo, não apenas atacava, mas também defendia, o que foi determinante para ser convocado em 1958 e conquistar seu primeiro título de Copa do Mundo. A partir de então, começou uma história de identificação e amor pela amarelinha.
Mas antes, o Velho Lobo ainda tinha uma carreira como jogador a seguir. Ele transferiu-se para o Botafogo em 1958, onde viveu o momento mais importante da carreira, quando atuou ao lado de Nilton Santos, Garrincha e Didi. Foi bicampeão carioca em 1961 e 1962, do Rio-São Paulo de 1962 e 1964, e retornou à Seleção ao lado desses mesmos companheiros para levar o bicampeonato da Copa, em 1962.
fonte : O Dia