O poder da arrogância

Itaperuna 15 de junho de 2022

Vamos discorrer em linhas o resultado do que venho observando nos últimos meses. Observações sobre nossa cultura, nosso comportamento coletivo e sobre também sobre as prepotências de alguns que perderam o poder, mas não conseguem lidar com a situação.

Numa rápida pesquisa no Google descobri que arrogância é um substantivo feminino definido como:

ato ou efeito de arrogar(-se), de atribuir a si direito, poder ou privilégio. Qualidade ou caráter de quem, por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros; orgulho ostensivo, altivez.

Já no site Wikipédia encontramos:

arrogância é o sentimento que caracteriza a falta de humildade. É comum conotar a pessoa que apresenta este sentimento como alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo de que não saiba ou sentir-se ao mesmo nível do seu próximo. São sinônimos, o orgulho excessivo, a soberba, a altivez, o excesso de vaidade pelo próprio saber ou o sucesso.

Agora sinto-me à vontade para expressar minha reflexão sobre o que tenho observado recentemente. A arrogância tem sido destruidora de muitos projetos, sonhos, expectativas, relacionamentos, atividades comerciais, famílias, instituições e patrimônios, entre outras coisas.

O grande problema é que as pessoas dotadas de arrogância, não percebem o quão mal elas fazem para quem as carregam no colo, colocam em risco a reputação de terceiros, usam da influência, do carisma e digo mais, usam da EDUCAÇÃO de quem estende a mão em todo tempo para tentar tirar o arrogante da lama que ele mesmo se lançou.

Somos um país democrático! Só que não! Que democracia é essa que vivemos? Temos “políticos” arrogantes em todos os lugares. Em um evento recente um disse que não deve a “vagabundo nenhum”, o tal vagabundo acabará de fazer um favor para quem o arrasta da lama e ele, se achou no direito de querer pegar o trabalho de um profissional para passar para um outro da mesma categoria. Pode isso? Quantos arrogantes são reeleitos? Ou melhor, quantos arrogantes vivem debaixo das entranhas dos bons políticos, pois não se tem a capacidade de voltar? Quantos mudam de partido e opinião conforme suas próprias necessidades e conveniências?

Arrogância! Conveniência! Soberba!

Líder bom é aquele que manda e os outros obedecem! Só que não! Acredito que já tenham ouvido algo assim, ou até mesmo trabalhado com alguém assim.

A arrogância está cada vez mais fadada à perda de popularidade e de resultados quando o assunto é o mundo corporativo. Ninguém mais aguenta aquele chefe; líder que só sabe impor. As relações sociais não suportam mais pessoas que intimidam, que destratam, que humilham. Ainda há pessoas assim no meio da política, mas essas, observo que vivem nas rebarbas .

A arrogância está impregnada em nossa sociedade. Seja nos esportes, na educação, no trânsito, na política, na rua, nas organizações… enfim, em todos os lugares. Estamos perigosamente nos tornando presunçosos, prepotentes, arrogantes e nem estamos nos dando conta disso.

A arrogância precede a ruína e isso é bíblico.

Blog Flávia Pires – Um Novo Jeito de Informar

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