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Nos bastidores da política: o silêncio que custa vidas (Parte II)

Itaperuna 31 de maio de 2025

Há verdades que não se gritam — sussurram-se nos cantos escuros do poder. E é ali, onde a luz não alcança, que certos acordos tentam nascer. Em Itaperuna, mais uma peça do tabuleiro político teria revelado o quão longe alguns estariam dispostos a ir para negociar com a vida alheia.

Segundo informações de bastidores, um(a) edil com assento na atual legislatura teria demonstrado interesse em uma suposta fatia de um valor que seria destinado à saúde do município. Estima-se que o montante envolvido poderia chegar à casa de um milhão de reais — recursos que, conforme apurado, estavam previstos para reforçar atendimentos emergenciais, garantir medicamentos essenciais e amenizar a crise que tanto afeta usuários da rede pública.

Mas há mais. Fontes ouvidas sob a condição de anonimato indicam que esse(a) mesmo(a) edil teria condicionado seu posicionamento em votações ligadas ao SAMU à possível obtenção de benefícios próprios. Em outras palavras, votaria, desde que houvesse “algo em troca”.

Trata-se de relatos colhidos por fontes próximas aos bastidores do Legislativo, que descrevem movimentações preocupantes e silenciosas nos corredores do poder.

Enquanto isso, o povo segue sendo massa de manobra dos que se acham muito astuto.

Mas há uma lei antiga — mais forte que qualquer regimento interno ou articulação de plenário. Ela mora na consciência coletiva de um povo cansado, e se resume a poucas palavras:

Quem muito quer, acaba sem nada.

E quando o povo acorda, nem todo dinheiro do mundo consegue comprar o silêncio novamente.

O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA

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