Falta de medicamentos no PU de Itaperuna: Gestão de Alfredão é alvo de críticas pela precariedade no atendimento

Itaperuna 17 de dezembro de 2024

Imagens mostram desorganização e escassez de remédios essenciais; moradores denunciam abandono


A população de Itaperuna enfrenta uma situação lastimável com a precariedade do Pronto Atendimento (PU) local. Imagens encaminhadas recentemente mostram prateleiras vazias e medicamentos essenciais como Voltaren e Plasil armazenados de forma inadequada, evidenciando a desorganização e a escassez de insumos. A situação gera indignação e revolta entre moradores que dependem do serviço público de saúde.

A ausência de medicamentos básicos afeta diretamente os pacientes que buscam o PU em busca de atendimento emergencial. “Eu vim aqui com dores e não tinham remédios para aplicar. Me mandaram procurar farmácia. Quem não tem dinheiro, faz o quê?”, questionou uma moradora, que preferiu não se identificar.

Além da escassez de medicamentos, as imagens revelam cestas improvisadas para armazenar remédios e prateleiras vazias, sugerindo a falta de controle no estoque. A desorganização do ambiente compromete ainda mais o atendimento, que já é alvo de críticas devido às longas esperas e falta de estrutura.

Essa situação reflete o abandono da saúde pública na cidade. Não existe planejamento nem cuidado. Quem sofre é a população, que não tem para onde correr”, afirmou um funcionário do setor de saúde, sob condição de anonimato.

Moradores têm exigido uma explicação do prefeito Alfredão e da Secretaria Municipal de Saúde que permanecem em silêncio ou então grava vídeo falando de shopping e aeroporto ao lado do filho Até o momento, a Prefeitura de Itaperuna não se manifestou oficialmente sobre a falta de medicamentos e as condições precárias do PU.

De acordo com dados da Lei de Responsabilidade Fiscal, a saúde pública recebe repasses mensais do governo estadual e federal. No entanto, a falta de medicamentos essenciais levanta questionamentos sobre a aplicação desses recursos.

Especialistas em saúde pública alertam que a ausência de medicação em unidades de atendimento pode agravar o quadro clínico dos pacientes e sobrecarregar outras estruturas de saúde. “É inadmissível que remédios básicos faltem em um Pronto Atendimento. A saúde é um direito constitucional e deve ser garantida”, pontuou a enfermeira e especialista em gestão pública.

Enquanto a situação persiste, a população de Itaperuna segue sem respostas e com medo de enfrentar emergências sem o suporte necessário. A falta de medicamentos no PU é um reflexo da crise que atinge a saúde pública do município, reforçando a necessidade urgente de medidas concretas e transparentes.

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