Menino de 7 anos descobre talento na alta costura, veste celebridades, como Sharon Stone, e viraliza nas redes
Itaperuna 03 de março de 2024
Nascido em 2016, Max Alexander ainda cursa a 1ª série na escola, mas já tem a própria grife e junta dinheiro para comprar apartamento em Nova York
Já imaginou encantar-se por uma roupa de grife, vestida por uma supermodelo internacional como Sharon Stone, durante alguma de suas aparições, e de repente descobrir que o designer de moda que concebeu aquela peça é uma pessoa nascida em… 2016? É isso mesmo.
O pequeno Max Alexander, de 7 anos, filho de pai canadense e mãe americana, descobriu muito cedo sua vocação: decidiu que seria costureiro. O menino já tem a sua própria grife, afirma que conta com clientes em pelo menos seis países – incluíndo o Brasil –, veste celebridades e se tornou um fenômeno nas redes sociais, em que já soma mais de 2 milhões de seguidores, além de mais de 11 milhões de curtidas e um incontável número de espectadores em seus vídeos.
Hoje, Max é representado por uma agência de talentos americana, que administra sua carreira. Ele vive no sul da Califórnia com os pais, irmão mais novo e irmã mais velha. Os negócios na alta costura vão tão bem que os pais afirmam que, aos 7 anos, “ele está economizando para comprar seu primeiro apartamento em Nova York”, e acrescentam: “Seu interesse por design, costura e alta costura parece crescer à medida que ele também cresce”. O menino, é claro, frequenta a escola normalmente: cursa a 1ª série.
A mãe de Max é artista. Por isso, conta que resolveu colocá-lo na pré-escola com foco em artes Little Dolphins by the Sea, em Santa Monica, na Califórnia, quando ele ainda era muito pequeno. Durante esse tempo lá, os pais contam que ele se sentiu fortemente influenciado pelos trabalhos de Vincent Van Gogh, Yayoi Kusama, Frida Kahlo e Alexander Calder. Até que resolveu anunciar à mãe que já se sentia um dress maker. Sentia como se fosse algo de outras vidas.A mulher conta que, encorajado por ela, Max então começou a desenhar, drapear e costurar tecidos, até que lançou a sua própria marca: a Couture To The Max.
“Seus primeiros desenhos, antes de aprender a costurar, eram feitos de fitas, filme plástico e restos de material, presos com nós e fita adesiva. Depois de aprender a costurar, seu trabalho progrediu rapidamente para o estilo mais refinado”, contam os pais na biografia do menino em seu site.
Aos 5 anos, Max já havia começado a ter aulas de costura. Sua primeira coleção, inclusive, foi concluída já nesse período, no verão de 2021. Mesmo em período de pandemia, seu primeiro desfile atraiu uma centena de pessoas em Los Angeles, com visual californiano de estampas tropicais e de selva combinadas com enfeites de alta costura e impressionou o público, lhe rendendo até patrocinadores.
Curiosamente, de acordo com os pais, Max sequer sabia, mas seu bisavô trabalhou como cortador de tecidos no Canadá na década de 1930. Seu avô paterno também foi dono de uma empresa de vestidos nas décadas de 70 e 80, que incluía mais de 35 lojas em Montreal. E sua avó materna e sua bisavó eram costureiras talentosas.
Ainda segundo as informações divulgadas pelos responsáveis por Max, o menino de 7 anos, desde 2021, desenvolveu trabalhos “para uma clientela global”, incluindo vestidos para clientes na França, México, Brasil, Alemanha, Canadá e nos EUA; fez ainda encomendas para celebridades como Sharon Stone e Lola Andreoni.
“A estética da Couture To The Max mudou desde a sua criação, mas continua jovem e definidora de tendências, destacando o corpo feminino”, diz a descrição. “Além dos vestidos, seus novos trabalhos incluem lenços, mantas, quimonos e jaquetas de alta costura. A inspiração de Max continua sendo fazer com que todas as mulheres, de todos os tamanhos e formas, se sintam lindas”.
O Globo