Implantação de rede garante abastecimento de família em distrito de Itaocara

Itaperuna 06 de março de 2024

Moradores de Laranjais utilizavam água de ribeirão para as atividades do dia a dia antes de obra da Águas do Rio

“Passamos três meses tomando banho no rio e usando a água dele para lavar louças. As roupas sujas iam acumulando. Tínhamos medo de adoecer, mas não tinha outra opção, nosso banheiro virou enfeite na casa. Hoje, abrir a torneira e ter água tratada, que dá para beber, é uma alegria enorme. Só consigo agradecer”. O depoimento, carregado de emoção, é da faxineira Cristiane Moraes, moradora de Laranjais, distrito de Itaocara, no Noroeste Fluminense, beneficiada com uma extensão de rede de abastecimento feita pela Águas do Rio. O trabalho, segundo a concessionária, foi mais uma ação pautada em um dos pilares da empresa, que é levar dignidade e bem-estar a todas as pessoas que vivem em sua área de concessão.

 Antes do uso do ribeirão das Areias, Cristiane e a família utilizavam água da cacimba de um vizinho para as atividades do dia a dia. Mas, há alguns meses, eles precisaram recorrer ao pequeno rio que passa atrás da casa deles, mesmo sabendo que a água não era própria.

 “Não era todo dia que um conhecido deixava a gente tomar banho. Além disso, minha casa nunca estava limpa, e o banho no rio era para a gente se enganar, porque saía da água com o corpo todo oleoso. Não podíamos nem receber minha netinha aqui. E, quando chovia, tudo piorava ainda mais”, contou o marido de Cristiane, o trabalhador rural, Glaucio Moraes.

 Sensação de dever cumprido

Uma equipe da Águas do Rio soube da história do casal e foi até o local verificar a possibilidade de realizar uma obra para que eles passassem a receber água tratada e de qualidade. De acordo com o coordenador operacional Adjelson Lopes, o imóvel ficava distante da rede de abastecimento existente, e foi necessário realizar uma extensão de cerca de 30 metros.

 “O local era distante da nossa rede, e, por isso, fizemos um investimento fora do planejamento. Mobilizamos equipes, pois um dos nossos objetivos é oferecer dignidade. É impossível não se sensibilizar com situações como essa, mas no final do trabalho a sensação de dever cumprido faz valer a pena qualquer esforço”, comentou.