Itaperuna: Ministério Público e Vigilância Sanitária interditam açougue de supermercado
Itaperuna 20 de outubro de 2023
O Ministério Público juntamente com o GAP ( Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça) realizou na manhã de ontem uma fiscalização no supermercado fluminense loja 2. A fiscalização teve como foco as câmaras frigoríficas onde a carne é guardada. Esta ação foi motivada por uma denúncia feita na ouvidoria, ainda quando o Dr. Matheus Gabriel estava a frente da 1ª tutela coletiva, a denúncia se tratava de suposta omissão da vigilância sanitária do município de Itaperuna, inclusive apontando servidores, que também, supostamente seriam omissos em questão do armazenamento das carnes.
Afim de garantir que as carnes vendida ao público seja segura e livre de quaisquer riscos à saúde, o promotor de justiça determinou uma diligência do GAP, como a diligência seria realizada após a saida do Dr. Matheus (por pedido), quem assinou o pedido foi a promotora Dra. Raquel Rosmaninho, responsável pela tutela e quem coordenou toda ação.
Na manhã de ontem(19), Raquel se reuniu com a equipe do GAP e solicitou que chegassem no horário que o supermercado abre, às 7h e só depois que o GAP estivesse no local acionasse a vigilância sanitária, assim foi feito. Após a chegada da vigilância sanitária foi feito o relatório e por volta das 12h30m Raquel chegou no local e constatou forte odor que segundo ela, em nenhuma visita ao IML, presídio ou qualquer outra coisa que ela havia visitado tinha um cheiro tão fétido quanto aquele que sentiu nas câmera frias, fora o chorume que havia, com isso fez -se necessário também a presença de servidores do meio ambiente no local.
A vigilância sanitária dos produtos alimentares é um aspecto essencial para garantir a saúde pública. É imperativo observar que os produtos cárneos são altamente perecíveis e requerem armazenamento adequado para manter sua qualidade. É por isso que é fundamental realizar inspeções regulares nas instalações de armazenamento para garantir que estejam operando em condições ideais. Os inspetores de saúde precisam de garantir que a temperatura nas câmaras frias é mantida a um nível adequado para evitar o crescimento bacteriano que pode causar intoxicação alimentar.
Desfecho:
Após inspecionar tudo juntamente com o GAP e vigilância sanitária a promotora perguntou aos responsáveis pela vigilância sanitária o que eles iriam fazer e ainda, se não iriam interditar, foi nesse momento que foi realizada a interdição. O açougue foi liberado com o que já tinha na vitrine, porém o que era de distribuição dos demais acougues de toda a rede do fluminense ficou retido, aproximadamente 5 toneladas de carne.