131 Delegados da PF entram com ação para afastar Alexandre de Moraes da presidência do TSE por abuso de autoridade
Itaperuna 26 de setembro de 2022
O ‘tempo vai fechar’ para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa semana pré-primeiro turno.
Segundo notícia publicada nesta segunda-feira (26) pelo site de notícias ‘Metrópoles’, um grupo de 131 delegados da Polícia Federal (PF) protocolou notícia-crime contra o ministro no caso da operação contra empresários bolsonaristas acusados de ‘golpe’.
“Os 131 investigadores pedem a instauração de inquérito policial para apurar possíveis crimes de abuso de autoridade durante a deflagração da operação contra oito empresários bolsonaristas que participavam de um grupo de WhatsApp em que foi defendido um golpe de Estado, caso Luiz Inácio Lula da Silva saia vitorioso nas próximas eleições.”, diz a matéria que esclarece, ainda, que a operação contra os empresários ocorreu após publicação de ‘notícia’ no próprio site, pelo jornalista Guilherme Amado.
Diz a ação:
“Inaceitável o argumento, quando é sabido que tentar contra o Estado Democrático de Direito pressupõe violência ou grave ameaça, como prevê o artigo 359-M do Código Penal. Ora, inexistiu a violência! Quanto à grave ameaça, essa não saiu do campo da cogitação. Portanto, inexistente”;
Prossegue o texto do documento encaminhado pelos delegados ao procurador-geral da República, Antônio Augusto Aras, concluindo que a investigação levada a curso por Alexandre de Moraes tem “nítido caráter político-partidário”
Os delegados da PF pedem a suspeição de Moraes por abuso de autoridade e falta de imparcialidade no exercício das funções na presidência do TSE.
Vale lembrar, entretanto, que o ‘jornalismo de fofoca’ propagado pelo colaborador do Metrópoles foi peça chave na criação das narrativas, induzindo Moraes ao erro grave e instaurando esse clima praticamente insustentável entre TSE e MP, levando, por tabela, também o STF.
Fosse um jornalista de viés conservador, Guilherme Amado já estaria incluso no rol de investigações e perseguições do malfadado ‘inquérito das fake news’.
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