Quanto o casamento influencia na vida dos políticos?
Itaperuna 15 de abril de 2022
Quantos políticos influentes solteiros você conhece? É difícil pensar em exemplos que vão além de Dilma Rousseff e Kassab. Desde 1985, a petista foi a única presidente eleita que não era casada quando assumiu o cargo.
Em séries americanas com temática política, é bastante explorado o papel da mulher durante eleições e, posteriormente, como primeira-dama durante o mandato de presidente ou governador. Em Scandal, por exemplo, Fitzgerald Grant e Mellie Grant vivem um casamento de fachada para angariar votos – e ela chega até a engravidar durante uma eleição. Já em House of Cards, Claire Underwood faz discursos calorosos para ajudar a eleger o marido Frank.
Mas, na vida real, será que as companheiras têm tanta importância assim na política? Depende. Para entender como a composição familiar e a imagem da primeira-dama afetam desde a escolha dos gestores até a rotina de um cargo público.
O fato de estar casado já foi mais importante do que é hoje. “No passado era quase um requisito se apresentar como uma maneira de expor valores”.
Isso hoje ainda é muito forte no interior dos Estados, em discursos de candidatos que querem passar uma posição conservadora.
O cônjuge influencia muito pouco ou bastante a depender dos eleitores com quem se fala: “É importante pensar que os eleitores apresentam um modelo bastante heterogêneo. Em termos de Brasil, desde setores mais conservadores, que defendem a família tradicional, até aqueles que defendem outros modelos familiares, a união homoafetiva, sem filhos, e a tendência é que isso influencie menos a cada ano que passa”.
Por outro lado, no Noroeste Fluminense é diferente. “Aqui isso importa mais. Eles exploram muito isso nas campanhas eleitorais, todos os prefeitos, vereadores, pré candidatos fazem pose de família perfeita junto com suas esposas e filhos, mostram que são pessoas comuns. As esposas ainda costumam passar uma imagem carismática, discursar em campanhas. Lá, isso pesa mais e, muitas vezes, escândalos familiares acabam enterrando a carreira de muitas pessoas”.
A imagem de primeira-dama ‘decorativa’, inclusive, vem sendo muito comum e conveniente.
Há momentos que o tiro saí pela culatra, o político defensor da moral e dos bons costumes por um ato falho pulou a cerca e, pular a cerca as pressas traz grandes consequências , uma delas é uma gravidez não planejada. A solução é comprar uma casa em outra cidade, assumir a criança e mandar alguns “dinheiros” para custear as despesas e ainda REGISTRAR o bebê mas tudo isso sem contar para NINGUÉM, assim eu preservo minha imagem de homem de família e posso continuar na vida política.
Isso tudo é bobagem, ele não é promíscuo, apenas errou, contou tudo a quem devia ter contado e se desculpou. O perdão é ato de amor.
Os eleitores da pacata cidadezinha é contra separação, lá levam até em exorcistas. Ele tem base, tem até história política, tem tradição, tem um pavão de alta plumagem que o instrui muito bem.
Blog Flávia Pires – Um Novo Jeito de Informar
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