Reajuste do auxílio transporte de professores da rede pública pode sair em breve
Itaperuna 17 de agosto de 2021
Aumento deve mais do que dobrar valor pago aos servidores da Educação estadual, que amargam defasagem do benefício desde 2014
Auxílio alcança professores e demais servidores da rede estadual de ensinoSandra Barros/DivulgaçãoPPaloma Savedrapaloma.savedra@odia.com.brPublicado 16/08/2021 12:09 | Atualizado 16/08/2021 20:12Com o auxílio transporte defasado desde 2014, os professores e demais servidores da Secretaria de Estado de Educação podem ter, em breve, aumento no valor do benefício. O reajuste já está sendo estudado, e há possibilidade de o valor ficar acima do dobro do que é pago atualmente — cada profissional recebe R$ 6 por dia (o equivalente a dois modais).
A revisão do auxílio foi também motivo de indicação legislativa do deputado Sergio Fernandes (PDT). O parlamentou levou a demanda da categoria ao governador Cláudio Castro (PL) e ao secretário da pasta, Alexandre Valle. Ele diz que os dois entenderam a necessidade do aumento.
“Fiz a indicação legislativa sinalizando a necessidade de aumento do auxílio transporte, o governador e o secretário entenderam que o benefício está defasado e, pelas nossas conversas, o governo pretende aumentá-lo em mais de 100%”, afirma o deputado.
“Estamos buscando valorizar os professores em diferentes frentes. Vamos lutar por melhores condições de trabalho, valorização e correção de benefícios, como o auxílio transporte. Com os valores atuais, os servidores estão pagando para trabalhar”, acrescenta.
Desde maio, a categoria passou a receber o valor do auxílio alimentação reajustado e proporcional à carga horária semanal de trabalho. Os educadores também acumulavam defasagem no valor desse benefício: desde 2013, o montante de R$ 160 era fixo para todos os servidores da área. Com a correção, passou para R$ 239,52 (16 horas) a R$ 598,90 (40 horas).
REAJUSTE SALARIAL
Pauta de todo o funcionalismo fluminense, o reajuste salarial é outro ponto colocado frequentemente pelos profissionais de Educação. A categoria reivindica a correção e já chegou a levar esse pleito ao governo por intermédio de parlamentares.
Fonte: O Dia