Mães pedem socorro ao blog Flávia Pires

Itaperuna 05 de abril de 2021

Hoje recebemos uma mamãe que tem um filho de sete anos que sofre de TDAH e fazia tratamento na Itamed em Itaperuna até o fim de dezembro de 2020.

Com as mudanças de gestão essas crianças estão sem tratamento.

Só quem sabe o quão doloroso e árduo cuidar de uma criança especial, o desespero, a impotência de uma mãe diante de uma crise é algo que dói na alma.

Ser mãe de TDAH é cansativo ao extremo, ser mãe de criança que convulciona é dramático e desesperador.

“Meu filho XXXX, tem 7 anos e foi diagnosticado como sugestivo a TDAH desde o ano passado com o governo anterior, estava fazendo tratamento na clinica Itamed, onde tinha todos os tratamentos que precisava com excelência pelo SISNOVO.”

Acima foi uma fala de uma mamãe!

Comprei a briga, usei da empatia e resolvi ajudar !

Deixei meu telefone disponível para todas as mamães e não demorou veio uma outra linda me explicar !

“Oi Flavia!!
Boa tarde!!!
Bom. Deixa me apresentar p v entender o que quero .
Meu nome e Claudia, sou uma das maes de crianças especiais q faziam terapias na clínica Ita med. Ano passado nossas crianças fizeram terapia ate dezembro, pararam devido a mudanca de governo e dicaram de rerornar as terapias em fevereiro desse ano. So que por questões politicas essas terapias n voltaram. A clinica esta toda certinha e ja credenciada p poder voltar a atender nossos filhos so que por questoes “politicas” eles n autorizam essas terapias. Nos deram a data de 05/04 (hoje) p poderem estar liberando essas terapias so que domos la na casa rosa e noa informaram “que talvez” mesm que vem sejam liberadas essas terapias. Muits de nossas crianças ja regrediram, estão se auto mutilando e dando muito mais trabalho devido a falta dessas terapias. Temos ao nosso lado a veredora Amanada, mas coitada, esta se desdobrando p conseguir nos ajudar. Prexisamos de alguem q coloque “fogo no parquinho” p mexer com esses políticos.”

Fui atrás do secretário de saúde o Sr. Marcelo Ferreira, via WhatsApp que não respondeu nada até o horário atual (0:01).

Deixe recado no watsapp do secretário de governo filho do Prefeito, que não respondeu também.

Mas, como sou brasileira e não desisto nunca e sei que o secretário de gabinete sabe tudo de saúde resolvi chamá-lo e ele prontamente respondeu com a mesma educação e cordialidade de sempre .

Disse que estava a par da situação e que iria fazer contato com a casa laranja para entender o motivo da não marcação uma vez que o contrato já havia sido assinado pelo Prefeito Alfredão.

Prosseguiu ainda:

“Até onde eu sei, o prefeito já assinou novo contrato com o CISNOVO. Assim como sei também, que existe o CONSPINOR que é outro consórcio, porém MULTIFINALITÁRIO que está sendo fortalecido com adesão de vários municípios, e o Alfredão é o Presidente deste.”

O que acontece é que precisa do secretário de saúde tomar ciência e liberar as marcações, porque o Prefeito Alfredão quem vai carregar essa maldade toda nas costas sendo que ele mesmo já assinou!

Seria maldade? Servidores sem conexão com a secretária de saúde ?

O que de fato está acontecendo ?

As mães e avôs todos nós queremos saber até quando essas crianças vão continuar sofrendo?

Assistindo a sessão da Câmara hoje observei a vereadora Cristiane, a Amanda e o Glauber pedido ao secretário que se fez presente naquela casa de Leis para por favor voltar com o tratamento dessas crianças.

Fizemos um grupo de whatsapp onde a vereadora Cristiane e o vereador Glauber se faz presente para vê se ajudam nesse caso delicado e grave.

Estarei junto com essas mães até o fim.

Maldade com nossas crianças já basta em Itaperuna !

Comentem, compartilhem e venha conosco.

Obrigada Marcelo Poeys mas uma vez !

One thought on “Mães pedem socorro ao blog Flávia Pires

  • abril 6, 2021 em 12:19 am
    Permalink

    Meu filho tbm fazia tratamento lá ele tem autismo, e está regredindo por falta de atendimento, ele tem 7 anos, já estava fazendo xixi no vaso, agora com o fato de ter mudado a rotina, ficar só em casa, está fazendo xixi no chão. Está bem difícil, desde que descobri o diagnóstico ele nunca tinha ficado sem terapia.

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