Vamos falar de operações- parte 2

Itaperuna 13 de fevereiro de 2021

Operação Cadeia Velha

Operação Cadeia Velha foi uma operação policial brasileira deflagrada pela Polícia Federal no dia 14 de novembro de 2017. Foram expedidos pelo desembargador Abel Gomes, integrante da 1ª turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), inicialmente, 4 mandados de prisão temporária, 6 de prisão preventiva, 4 de condução coercitiva e 35 de busca e apreensão.[1][2][3] A ação, que foi um desdobramento da Operação Lava Jato no estado do Rio de Janeiro, contou com a participação de 155 policiais federais e de membros do Ministério Público Federal e da Receita Federal.[4]

O objetivo da operação, baseada nas provas obtidas por meio das delações premiadas de três pessoas e nas investigações feitas no âmbito da Operação Ponto Final, é investigar um esquema de pagamento de propinas a deputados estaduais em troca de votos favoráveis na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) a temas relacionados ao setor de transportes públicos. De acordo com os investigadores, o esquema teria sido iniciado pelo ex-governador fluminense Sérgio Cabral na década de 1990, quando era presidente da Alerj, e seria até 2017 comandado por Jorge PiccianiPaulo Melo e Edson Albertassi, ambos parlamentares integrantes do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).[5][3]

O nome “Cadeia Velha” faz referência a um lugar, que se situava onde hoje fica o Palácio Tiradentes, para onde, no passado, eram mandados criminosos, prostitutas e escravos que se rebelavam contra as leis da Coroa portuguesa. Segundo registros de historiadores, foi para a “Cadeia Velha” que os inconfidentes mineiros foram enviados, entre eles Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que ficou encarcerado no local durante três anos

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